quarta-feira, 27 de maio de 2015

Diário de um Halfilg - Segunda Pagina

Foi um dia longo o nosso primeiro no Pântano da Morte e já começaram a acontecer coisas durante a madrugada. Acordo de um pesadelo soado e com a impressão de ter vivido aquilo, alguém que precisava de mim, ela estava se afogando, senti uma estranha conexão com aquela voz que clamava pela minha ajuda e uma vontade não natural de ajudar. Tenho que encontra-lá. Preciso encontra-lá.

Olho em volta e Niele ainda está acordada fazendo seu chá da floresta mágica (não tem melhor palavra para descrever Serinnea) e enquanto conversamos vemos luzes adiante que chama minha atenção e como estava acordado fui tentar ver o que eram. Tentei pega-las sem sucesso e então uma voz, como a de um garoto, me diz que eles iram tentar me enganar. Sai correndo, é óbvio.

Pouco a mais de tempo de se passa no acampamento, quando Niele finalmente toma o chá que não saiu de sua cabeça nesse ultimo mês, somente para desmaiar e arder em febre, estranho que no instante em que ela ingeriu o Amuleto que os Sátiros me presentearam começou a brilhar e quanto mais me aproximei dela, mais intenso era o brilho. Ela desfaleceu, só pude ajudar deitando-a no chão, acordei o anão pois era o único que sabe o que fazer quando alguém está mal. 

Sudri já cuidava dela e acabei dormindo, fui surpreendido no outro dia quando acordei e olhei pra Niele e embora fosse a mesma pessoa alguma coisa mudou nela, uma atração quase incontrolável tomou conta da minha mente quando olhei para ela e que esforço tremendo foi para mim ter que parar de olha-la para começarmos a marcha.

Caminhamos um pouco e ao longe vemos um grupo de pessoas em um cemitério, me escondi entre essas árvores podres para ver do que se travava aquele aglomerado de pessoas. Pensei alguns xingamentos ao ver aquele tanto de mortos vivos reunidos, não sou nenhum paladino mas como eu detesto essas criaturas. Voltei para o grupo sem que eles me notassem e relatei ao nosso grupo o que vi. Eles, é claro, quiserem acabar com eles. Sobre essa batalha uma coisa a dizer, o Sudri bilhou nessa luta. Figurativamente e literalmente, quando fez aparecer raios de luz que simplesmente desintegravam os inimigos ou os fazia correr desesperados de medo. Pontos para o Gabul pelo golpe final no que parecia ser o mais forte deles.

Mal deu tempo de ficarmos felizes com a vitória e encontramos as mesmas luzes que vi de madrugada, talvez aquelas luzes pudessem me ajudar a pessoa que vi em meus sonhos, as seguimos por um bom tempo (no final até peguei carona com o Gabusomen), até que finalmente chegamos em uma clareira onde as luzes pararam...

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